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Ecoinvent

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O ecoinvent é uma ampla biblioteca de inventários com valores de cargas ambientais (entradas e saídas de materiais, substâncias e energia) associadas ao ciclo de vida de um grande número de produtos, processos, sistemas de energia, de transporte, de disposição de resíduos, dentre outros.

A primeira versão foi desenvolvida em 2003 pelo Instituto Federal Suíço para Pesquisa e Testes de Materiais – EMPA, em parceria com diversos institutos governamentais suíços.

A segunda versão foi lançada em 2007, já pelo ecoinvent Centre, estabelecendo-se como a maior biblioteca de inventários do ciclo de vida do mundo com mais de 2700 inventários.

Em 2013 foi lançado o ecoinvent 3, contendo quase 10 mil inventários entre abordagens atribucionais e consequenciais.

No novo ecoinvent 3, setores como a Agricultura, Biocombustíveis, Químicos, Transporte, Cimento, Alumínio e Tratamento de Resíduos ganharam atualizações e novos inventários. Produtos não mais produzidos ou com tecnologias obsoletas foram excluídos.

A nova versão manteve os modelos “Sistema de Processo” (System Process – S) e “Unidade de Processo” (Unit Process – U), acrescentando ainda as abordagens “Atribucional” (semelhante ao que era utilizado nas versões anteriores) e “Consequencial” (exclusão de alocação utilizando expansão de fronteira e incorporando os impactos evitados pelos coprodutos). Ou seja, agora existem inventários “System Process” e “Unit Process” atribucionais (identificados como “APOS” ou "cut-off”) e consequenciais (identificados como “Conseq”).
Foram criadas também novas classificações para os inventários: Transformation e Market.

Nos processos de transformação, as entradas diferem das saídas, ou seja, insumos são convertidos em produtos. Neste caso, não há a contabilização dos transportes. Já nos processos Market, as entradas são iguais às saídas, ou seja, não ocorrem transformações das entradas. Os inventários são construídos de acordo com a composição do mercado (semelhante ao “Production Mix” da versão 2). Neste caso, há a contabilização dos transportes e de mix de produção.

Na versão 2, os processos se relacionavam de maneira direta, ou seja, processos de transformação eram utilizados dentro de outros processos de transformação (ex.: lime, hydraulic, at plant -> lime mortar, at plant). Agora, na versão 3, estes processos se relacionam através de um processo Market (ex.: lime production, hydraulic -> Market for lime, hydraulic -> lime mortar production).
A nomenclatura dos inventários sofreu uma mudança, visando uma melhor padronização. Agora, a ordem para todos os inventário é “Fluxo” | “Geografia” | “Atividade” | “Modelo” (ex.: Steel, low-alloyed {RER} | steel production, converter, low-alloyed | Conseq, U).
O ecoinvent 3 manteve o uso do padrão ISO 3166 (ISO 3166-1 alpha 2) para designar a geografia do inventário: duas letras para designar um país (ex.: CH = Suíça; CN = China; DE = Alemanha; BR = Brasil) e três ou mais letras para designar uma região/continente (ex.: RER = Europa; NORDEL = Associação Energética dos Países Nórdicos; UCTE = União para a Coordenação da Transmissão de Eletricidade).
As sobreposições geográficas da versão 2 (ex.: Packaging glass, […], at plant/CH; Packaging glass, […], at plant/DE e Packaging glass, […], at plant/RER) foram extintas. A partir de agora, inventários de um país não mais comporão o inventário regional (ex.: Packaging glass, [...] {CH}| production | ...; Packaging glass, [...] {DE}| production | ...; Packaging glass, [...] {RER w/o CH+DE}| production | .... onde “w/o” significa “without”).
Na versão 2, os processos se relacionavam de maneira direta, ou seja, processos de transformação eram utilizados dentro de outros processos de transformação (ex.: lime, hydraulic, at plant -> lime mortar, at plant). Agora, na versão 3, estes processos se relacionam através de um processo Market (ex.: lime production, hydraulic -> Market for lime, hydraulic -> lime mortar production).
A nomenclatura dos inventários sofreu uma mudança, visando uma melhor padronização. Agora, a ordem para todos os inventário é “Fluxo” | “Geografia” | “Atividade” | “Modelo” (ex.: Steel, low-alloyed {RER} | steel production, converter, low-alloyed | Conseq, U).
O ecoinvent 3 manteve o uso do padrão ISO 3166 (ISO 3166-1 alpha 2) para designar a geografia do inventário: duas letras para designar um país (ex.: CH = Suíça; CN = China; DE = Alemanha; BR = Brasil) e três ou mais letras para designar uma região/continente (ex.: RER = Europa; NORDEL = Associação Energética dos Países Nórdicos; UCTE = União para a Coordenação da Transmissão de Eletricidade).
As sobreposições geográficas da versão 2 (ex.: Packaging glass, […], at plant/CH; Packaging glass, […], at plant/DE e Packaging glass, […], at plant/RER) foram extintas. A partir de agora, inventários de um país não mais comporão o inventário regional (ex.: Packaging glass, [...] {CH}| production | ...; Packaging glass, [...] {DE}| production | ...; Packaging glass, [...] {RER w/o CH+DE}| production | .... onde “w/o” significa “without”).
 

As atividades de tratamento de resíduos passaram a ser modeladas com um número negativo em “entradas conhecidas para a tecnosfera (material/combustível)” e não mais com um número positivo em “Saídas conhecidas para a tecnosfera. Emissões e resíduos para tratamento”.

No que diz respeito às incertezas, o ecoinvent 3 passou a suportar, além das distribuições Normal, Lognormal, Triangular e Uniforme, as distribuições Beta, Gama e Binomial.